A argila, conhecida há milênios,
já foi usada para mumificar corpos na Antiguidade e como medicamento poderoso
na medicina egípcia, árabe e grega. Além da ação terapêutica, ela também virou
sucesso em tratamentos estéticos para rosto e corpo. Também é muito utilizada para
combater e tratar vários problemas do couro cabeludo.
Sua ação bactericida, anti-inflamatória
e antisséptica, promove um tipo de peeling capilar que elimina as células
mortas, e retira todos os resíduos e impurezas do couro cabeludo.
A argila mais usada na
terapia capilar é a verde. Composta por minerais micronizados e rica em
oligoelementos. É a mais indicada para diminuir a oleosidade, por seu poder
adsorvente, e para tratar a seborreia, por sua ação anti-inflamatória, além de
ativar a circulação por estimular os processos orgânicos da pele.
Normalmente, a argila é
usada em conjunto com outros procedimentos da terapia capilar, podendo ser
potencializada com o uso do vapor de ozônio. Muitas vezes adicionam-se óleos
essenciais aproveitando os efeitos terapêuticos que a combinação proporciona.
Os mais usados são os de Cipreste, Melaleuca, Alecrim e Hortelã Pimenta. A
indicação varia de acordo com cada caso.
Pessoas alérgicas ou com
pele sensível tem boa tolerância ao uso da argila na terapia capilar. Grávidas
e crianças também podem usar.